01102005a
Superhipermercados sem cerveja gelada, sem nada
o esquilo milionário me fazendo de otário
caixas adolescentes despreparados de lojas de conveniência
despreparadas igualmente para ladrões
e sem troco para os meus dez reais
meninos ricos fingindo ser ladrões
meninos pobres fingindo ser ladrões
ladrões fingindo ser meninos ricos
fingindo ser meninos pobres
fingindo ser ladrões
prostitutas adolescentes cruzando os braços
a 12 graus de frio em seus chinelos de dedo
em uma remota esquina escura
dois idiotas numa moto rindo das prostitutas que queriam comer
congeladas prostitutas adolescentes mestiças e famintas
luzes vermelhas, sinaleiras, o expresso da cadeia
viaturas fingindo ser segurança em meio a desesperança total da polícia
uma rua cheia de bares congestionada pela ressaca moral de fim dos tempos
e a plástica e idiota beleza da juventude buscada incansavelmente em cremes da Avon
novidade nenhuma nessa hora, somente a vontade de viver mais um pouco uma mentira
os carros dos cretinos espalhados, popularidade, a cerveja mais cara da cidade
carne fraca oferecendo-se se você prometer beber por 5 pau$ a garrafa
uma quantidade tão grande que o seu pau vá amolecer
ninguém o bolso da sua calça aceita quantas mãos femininas?
oh, puxa! ele deixou cair sua carteira
ninguém riu, ninguém riu
ninguém aglomerando-se sobre mesas sujas vomitadas
de cervejas, veja só, pode rir de ninguém
roupas que foram moda em outras modas, panos de chão, fodas fora de questão
segredos somem em um segundo e no segundo tempo não haverá descontos
sebosos copos espalhados quebrados sem beleza sem espelhos, coragem coragem, a gente vai sair daqui
senta no meu colo enquanto eu escolho outra cerveja
o que? pau duro? calçada? está cansada? quer ir pra casa? você me enche a cabeça
que tal vomitarmos juntos algumas verdades engasgadas
porra! me traz outra cerveja, preciso engarrafar uma dúzia antes de encontrar o carro
talvez devêssemos pegar um táxi não quero sujar meu carro
eu hoje pensei demais e já pensei em te matar
pode dormir sozinha porque eu vou chegar bêbado
eu vou tentar não chegar queridinha
vou tentar não chegar tão perto
vou tentar não chegar se beber
vou tentar não chegar tão dentro
de você
Superhipermercados sem cerveja gelada, sem nada
o esquilo milionário me fazendo de otário
caixas adolescentes despreparados de lojas de conveniência
despreparadas igualmente para ladrões
e sem troco para os meus dez reais
meninos ricos fingindo ser ladrões
meninos pobres fingindo ser ladrões
ladrões fingindo ser meninos ricos
fingindo ser meninos pobres
fingindo ser ladrões
prostitutas adolescentes cruzando os braços
a 12 graus de frio em seus chinelos de dedo
em uma remota esquina escura
dois idiotas numa moto rindo das prostitutas que queriam comer
congeladas prostitutas adolescentes mestiças e famintas
luzes vermelhas, sinaleiras, o expresso da cadeia
viaturas fingindo ser segurança em meio a desesperança total da polícia
uma rua cheia de bares congestionada pela ressaca moral de fim dos tempos
e a plástica e idiota beleza da juventude buscada incansavelmente em cremes da Avon
novidade nenhuma nessa hora, somente a vontade de viver mais um pouco uma mentira
os carros dos cretinos espalhados, popularidade, a cerveja mais cara da cidade
carne fraca oferecendo-se se você prometer beber por 5 pau$ a garrafa
uma quantidade tão grande que o seu pau vá amolecer
ninguém o bolso da sua calça aceita quantas mãos femininas?
oh, puxa! ele deixou cair sua carteira
ninguém riu, ninguém riu
ninguém aglomerando-se sobre mesas sujas vomitadas
de cervejas, veja só, pode rir de ninguém
roupas que foram moda em outras modas, panos de chão, fodas fora de questão
segredos somem em um segundo e no segundo tempo não haverá descontos
sebosos copos espalhados quebrados sem beleza sem espelhos, coragem coragem, a gente vai sair daqui
senta no meu colo enquanto eu escolho outra cerveja
o que? pau duro? calçada? está cansada? quer ir pra casa? você me enche a cabeça
que tal vomitarmos juntos algumas verdades engasgadas
porra! me traz outra cerveja, preciso engarrafar uma dúzia antes de encontrar o carro
talvez devêssemos pegar um táxi não quero sujar meu carro
eu hoje pensei demais e já pensei em te matar
pode dormir sozinha porque eu vou chegar bêbado
eu vou tentar não chegar queridinha
vou tentar não chegar tão perto
vou tentar não chegar se beber
vou tentar não chegar tão dentro
de você
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